terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Atraso carioca: Cidade Maravilhosa deve em infra-estrutura à capital paulista

Viso com este “post” pôr à luz da reflexão e discussão algo que pertence a mim e me atinge, digo isto pois vou exercer a crítica à minha cidade natal, e tendo isto dito, tento atenuar uma possível visão previamente exaltada de um leitor que ainda não se permite olhar de modo imparcial a algum tema que o envolva de certo modo ao assunto que está sendo criticado, como neste caso: um carioca abordando aspectos negativos do Rio de Janeiro. A discussão a seguir visa elucidar aspectos do cotidiano carioca que nós não conseguimos responder e que, assim como foi dito no “post” TRÂNSITO…ECA!!! PERGUNTAS QUE NÃO SE CALAM, “temos ou enxergamos soluções que certamente funcionariam”. Assim como o último “post”, utilizo como referência São Paulo, pois, embora saibamos que existe bairrismo entre as duas cidades (Rio de Janeiro e São Paulo), tenho a capital paulista como o uns dos melhores exemplos de infra-estrutura urbana a nível nacional, talvez ao lado de Curitiba, Brasília e outras mais, e não me permito estar “cego” ao que se passa na capital do estado vizinho só pelo fato de ser carioca. Uso São Paulo, e não as outras supracitadas, por ter ido um número razoável de vezes nos últimos dois anos e pude vivenciar algumas experiências que me fez voltar o olhar para o Rio de forma mais cética, justamente por não conseguir encontrar em minha cidade algo que tinha admirado em São Paulo. Aliás, embora saiba, também, que existe o bairrismo por parte dos paulistanos, ainda assim, permaneço não o exercendo, pois só assim posso ajudar com críticas positivas aquilo que gosto e zelo, neste caso o Rio de Janeiro, embora esteja já bastante exaurido de rever os problemas já “velhos conhecidos”, aqueles que todos dizemos: - “Não tem jeito, o Rio é assim!”, que aliás são os que mais doem. No entanto, sempre existirá esperança de melhorias.

Neste “post” irei abordar uma temática complementar ao “post” TRÂNSITO…ECA!!! PERGUNTAS QUE NÃO SE CALAM, pois venho encorpar o leque de indagações proposto no “post” supracitado. Portanto, ponho em causa três questões também envolvendo trânsito, que uma vez discutidos, poderiam refletir em alguma melhoria significativa em nosso trânsito de carros no Rio:

- Táxis/Ônibus: Nível de qualidade do serviço
- Porque não há frota de ônibus articulados?
- Porque não há faixa de ônibus e táxis?

É notória a diferença no tratamento recebido em um táxi ou ônibus em São Paulo e no Rio de Janeiro. Logicamente, não me refiro a um contraste absurdamente diferente, mas sim a algo mais agradável, que soou bem ou melhor do que aquilo que estou acostumado. Talvez tenha notado um profissionalismo mais perto do profissional em São Paulo, e um profissionalismo mais perto do amador no Rio. Motoristas mais pacientes e algo mais respeitosos, salvo exceções, que aliás deveria escrever ao final de cada linha deste texto, como tudo na vida, salvo exceções. Descobri por intermédio de um colega paulistano que os taxistas recebem um treinamento ou um curso antes de “entrarem” nas ruas. Estaria aí a explicação? Antes de saber que São Paulo praticava isto, já havia ouvido que Londres preparava, se não me engano, dois anos o motorista até licenciá-lo. Não poderia o Rio seguir o exemplo de São Paulo ou, para os mais bairristas, não poderia o Rio seguir o exemplo de Londres?

Este segundo tema surge como uma possível solução para a diminuição de transportes alternativos, embora por outro lado possa vir a intensificar o caos, pelo fato de serem automóveis de maiores dimensões. Porém, levanto a questão, que é a intenção do blog, e não ter respostas para tudo, a não ser que haja bastante conhecimento por parte dos autores sobre algum assunto em particular. Caso contrário, o que queremos é que pensem a respeito, como neste caso, que façam um estudo que investigue se uma frota de ônibus bi-articulados, ou até mesmo, tri-articulados, melhorariam a logística de transportes coletivos ou piorariam, visto que seu tamanho poderia “atravancar” ainda mais o confuso trânsito carioca.

O terceiro ponto parece óbvio, mas carece atenção especial. Como toda e qualquer mudança a nível de cidade e que tenha a população envolvida, esta mudança dever vir acompanhada de reeducação. Note que disse reeducar, levando em consideração que existiu educação em algum momento. Infelizmente sabemos que nosso povo não tem o chamado ensino de base, aquele que permite os mínimos discernimentos e que facilita qualquer novo aprendizado, como seria neste caso, a direção em vias com faixas de ônibus. Mas esta questão não é o escopo deste “post”, a educação em si, apenas ressalvo como seria mais fácil com ela. Não me refiro a se acostumar a dirigir tendo uma faixa a menos, me refiro que o hábito poderá demorar mais ou menos, e é aí que vemos a influência de uma educação de base. O carioca não sabe o que é ir aos blocos de rua e não poder urinar na rua, como sempre foi hábito, ou mesmo, ir ao Maracanã e procurar o lugar marcado. Estes dois exemplos têm sido praticados, o primeiro pelo Choque de Ordem e o segundo por uma tentativa de organização nos estádios. Note que sou a favor do cumprimento dois exemplos citados, porém, reitero que deva vir acompanhado de reeducação.
Mudanças como estas têm ocorrido sem campanha de reeducação ou, quando existente, com um tempo insuficiente de assimilação para nova exigência. Não são simples, exigem um preparo educacional que possibilite o novo modelo. Posto esse lado educacional, saliento que sei que determinada(s) vias no Rio de Janeiro já possuem as faixas para ônibus e táxis, como a Avenida Brasil. Mas obviamente me refiro a uma expansão deste modelo, claro que não em todas as ruas, pois várias delas não permitiriam, mas um estudo pormenorizado da malha viária carioca que permitiria selecionar as vias possíveis, enfim, um estudo sério de viabilidade. Nossos motoristas de ônibus e táxis, com certeza contribuem e muito para o caos no trânsito. A criação da faixa obrigatória para eles não iria amenizar o caos?

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

PADARIAS DO RIO, UM ABSURDO. AS DE SÃO PAULO, NOTA DEZ!!!

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que sou CARIOCA e não sou bairrista.
Todas as manhãs saio de casa e procuro uma padaria para gastar meu dinheiro com um café da manhã. Impressionante e inacreditável é perceber que somente uma minoria - e bota minoria nisso - de empresários deste ramo, valorizam esta atitude do cliente e fazem de tudo para que eles sintam-se bem e tenham o melhor.
Diferentemente acontece em São Paulo. Há 11 anos frequentando essa cidade de 15 em 15 dias na média, foi possível perceber não só a qualidade mas também o conforto oferecido pelos seus donos para que nós clientes pudéssemos ter o melhor em todos os aspectos.
Citarei agora alguns absurdos que acontece aqui no Rio e que é o oposto do que se vê em São Paulo.

ALGUNS ASPECTOS FÍSICOS

- a maioria das padarias sem bancos, mesas ou qualquer aparato para proporcionar conforto.
- aspecto da limpeza do estabelecimento, NOTA ZERO.  Repito, salvo algumas raríssimas exceções.
- O odor que deveria ser de pão, não é. Imaginem qual deve ser o odor ao qual me refiro.
- Calor, calor, calor, calor....  ei !!!!!  estamos no Rio de Janeiro.

ALGUNS ASPECTOS DE QUALIDADE

-  Uma grande quantidade de padarias não utilizam "manteiga" no pão. Vendem margarina e dizem que é manteiga.
- Os pães são muitas vezes feitos com farinha de baixa qualidade, tem um  tempo insuficiente do descanso da massa e muitas vezes só encontramos "cascas" e volume.
- Não é comum comermos manteiga "com ranso", visto que, os funcionários ao reabastecerem os recipientes onde elas ficam, não o lavam, fazendo com que toda aquela manteiga velha do recipiente, contamine a nova. Pasmem!!!!! ainda temos que ouvir do balconista que - é possuidor de um largo percentual de incapacidade, que, "até agora ninguém reclamou". 
  
Meus caros empresários, deixem de ser "burros". Qualidade, conforto,  limpeza e atendimento, pagam a
prestação dos seus "mercedes" e iates", portanto invistam nestas áreas para que esses e outros bens  possam continuar com vocês.
Raro é você encontrar uma padaria que consiga chegar pelo menos nos "joelhos" das padarias de São Paulo.

Darei a seguir um testemunho ou uma prova dos absurdos por mim percebidos:

- ao ir tomar um café hoje de manhã numa padaria que frequentei durante alguns anos e hoje não mais  frequento devido a total ausência de conforto, fui impedido de tomá-lo. Por quê? leiam:

eu (em pé) - Por favor, quero uma "média escura", 100g de salaminho e 1 pão.
atendente - só atendemos com "ficha do caixa"
eu (eu em pé) - Olha, devo consumir outras coisas e também vou pagar com cartão de débito. Então seria interessante você anotar o que eu consumi e então pagar ao final.
atendente - Não. Não pode. O dono deu ordens para não atender sem a ficha.
eu (eu em pé) - Não dá pra colocar um segurança que protege dos ladrões, para ficar ali observando os "clientes"?
atendente - Não. Só com ficha.
bla bla bla ........

Bom, terminando...a padaria é horrível, não tem conforto algum para o cliente, - parece um super-mercado, de 5ª categoria (minúsculo) - o balcão onde ficam os clientes, não tem mais do que 2m² etc etc etc... e seus donos expressam fisionomias que demonstram estar fazendo um imenso favor para você.

Finalizando, esse texto, serve tão somente para que, ao ser lido, possa produzir uma reflexão e uma postura de cobrança por parte de nós consumidores, que somos a razão da existência destes comércios toscos e medonhos.

sábado, 25 de dezembro de 2010

TRÂNSITO.. ECA!!! Perguntas que não se calam.



O Sr. prefeito e o Sr. governador andam de carro?

Qual o curso de graduação dos engenheiros de trânsito?

Ou melhor, qual o nível de escolaridade deles?

Por que uma via "expressa" no Rio de Janeiro tem "agulhas" ou "alças" de acesso e saída, que na maioria das vezes só passam 1 carro?

Por que a maioria de nós, reles mortais, temos ou enxergamos soluções que certamente funcionariam e se não acabassem, reduziriam em MUITO os congestionamentos "pré-fabricados".

Qual o valor médio gasto em uma obra de melhorias ou manutenção das vias cariocas?

Qual o valor médio das comissões para refazer, expandir, refazer de novo, expandir de novo..., uma obra de melhorias ou manutenção nas vias cariocas?

Bom, existem centenas de milhares de perguntas que não querem calar, mas seria muito bom se os governantes desta cidade ou do estado e seus "engenheiros" respondessem pelo menos uma destas 7 perguntinhas, para assim nos convencer que estão onde estão, por mérito e capacidade e não por .....ah! deixa pra lá.